- Hoje há cinzento.
- Sim, sim... Sim!
- Porque viemos correr? Olha só o mar.
- Por isso mesmo e, se tivermos sorte, ainda uma onda nos apanha.
- Com este vento... Parece que estão a lavar o mundo e a deixá-lo escoar para o mar.
- Que coisa.
- Sim, se não consegues limpar as ideias, esconde-as, em água. Debaixo do azul, ninguém vê se és feio.
- Mas não és.
- O ser esquece-se em 5 minutos e muda consoante a vontade. Assim que piscares os olhos vais esquecer-te do meu nome.
- Parvo. Sei como te chamas.
- É sinal que ainda tenho uns segundos até não te lembrares mais.
Wednesday, December 23, 2009
Tuesday, December 22, 2009
Se te
Roubei ao mundo
a impotência que tenho,
cortei a língua para cegar as palavras,
chamei ao dia só Hoje
para não ter de pensar na sua cor,
abracei em vazio ruas
para me lembrar de ti.
Calço apenas o meu número
e tento manter os olhos rente ao chão,
evitando olhar para baixo.
a impotência que tenho,
cortei a língua para cegar as palavras,
chamei ao dia só Hoje
para não ter de pensar na sua cor,
abracei em vazio ruas
para me lembrar de ti.
Calço apenas o meu número
e tento manter os olhos rente ao chão,
evitando olhar para baixo.
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