Roubei ao mundo
a impotência que tenho,
cortei a língua para cegar as palavras,
chamei ao dia só Hoje
para não ter de pensar na sua cor,
abracei em vazio ruas
para me lembrar de ti.
Calço apenas o meu número
e tento manter os olhos rente ao chão,
evitando olhar para baixo.
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