O longo pontão dos contos de infância,
lá estava ele,
no mesmo sítio onde nascera.
Os velhos diziam que,
se nos sentássemos no seu único banco
tempo suficiente,
podíamos ver o mar a piscar-nos os olhos.
Levaste-me lá naquele dia sem saberes o que significava
para mim.
Senti que não precisava mais do olhar do mar porque
estavas lá.
Não encontrei o pontão no último sábado,
sozinho.
Aquele nevoeiro que tudo escondia...
Amanhã gostava de lá ir.
Sei que se nos perdermos juntos,
encontramo-lo.
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