Sunday, September 14, 2008

Dans Paris






Acabei de ver este filme. Fiquei em silencio. Falar comigo próprio nao faz o meu género e a minha companhia eram apenas paredes e a ocasional aranha.





Acabei de ver o filme e nao resisti a dar alguma coisa dele a uma amiga cuja ligacao ao frances ainda é maior do que a minha. Se, para ela, foi e volta a ser vida, para mim resume-se a gosto e afinidades, bem, família também, que nao me esqueca.




Acabei de ver o filme. Ela declarou: "Nao sabia que um homem também podia sofrer por amor?".
Admito que fiquei perplexo. De tal maneira que só fui capaz de rir. Rir.
Achei-a desligada da realidade.
Até que me lembrei de outros dias.
Nao devia ter rido.
Será possível que este pensamento seja comum?
Espero que nao.
As idiossincracias sempre foram mais esbatidas do que se julga.
Onde cabe entao a diferenca? Nas palavras, nos olhos e nos ombros.



"Anna has just left Paul who, annihilated by the separation, moves back with his father in Paris. His younger brother Jonathan, a casual student, still lives in his father's apartment and spends most of his time womanizing and fooling around."



Ode (sem legendas, tal como a vida)


Director: Cristophe Honoré

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